quarta-feira, 28 de abril de 2010

H1N1

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GRIPE INFLUENZA A H1N1

Sinônimos: gripe do porco; gripe A

O que é?

É uma doença causada por uma das mutações (geralmente H1N1) do vírus Influenza A. Portanto, é um vírus novo, com material genético desconhecido para o sistema imunológico das pessoas. Este novo vírus surgiu devido a uma grande variação antigênica do vírus Influenza.

Tal fenômeno acontece a intervalos irregulares que variam de 10 a 40 anos. É uma doença respiratória aguda, altamente contagiosa, que afetou todo o mundo rapidamente em 2009 porque as pessoas não tinham imunidade contra ele. A OMS fez alerta de pandemia (alerta epidemiológico nível 6) em 11/06/2009 pela gravidade da situação.

O relatório anunciou 17 mil mortes de norte-americanos, sendo 1800 crianças até agora. O CDC estima que 41 a 84 milhões de casos de H1N1 ocorreram entre abril de 2009 e 16 de janeiro de 2010. Já nos porcos, a doença é considerada endêmica nos Estados Unidos, e surtos ocorreram na América do Norte e do Sul, Europa, África e partes do leste da Ásia.

Como ocorre?

O vírus se dissemina entre os porcos por aerosol da secreção respiratória destes pelo contato direto ou indireto. Eles podem ser infectados por vírus Influenza das aves, de humanos bem como de Influenza suíno. Os porcos podem ser infectados ao mesmo tempo por mais de um tipo de vírus, o que permite que estes se misturem. A infecção em humanos por Influenza suíno pode ocorrer em casos isolados ou surtos. Esta doença pode surgir após contato da pessoa sadia com porco infectado ou de pessoa sadia com pessoa infectada. No entanto, neste momento não há qualquer confirmacão de transmissão entre porcos e humanos.

Assim, como na gripe comum, o contágio entre as pessoas se dá através de secreções respiratórias como gotículas de saliva ao falar, espirrar ou tossir. Uma pessoa pode infectar outra desde um dia antes da doença aparecer até 7 dias (crianças até mais que isso) após sua resolução. Após contato com vírus, o indivíduo pode levar de 1 a 4 dias para começar a apresentar os sinais e sintomas da doença.

O que se sente?

Os sintomas lembram os sintomas da gripe. O individuo afetado pode ter início abrupto de febre alta associado à tosse, dores musculares e nas articulações (“juntas”), dor de cabeça, prostração, coriza, garganta inflamada, calafrios e, às vezes, vômitos e diarreia. A doença pode evoluir para falta de ar e insuficiência respiratória seguida de morte. Contudo, a grande maioria dos casos evolui espontaneamente para cura sem apresentar complicações.

Como se evita?

Estes casos de gripe suína podem ocorrer em qualquer época do ano. Contudo, tem incidência maior no outono-inverno nas zonas temperadas do globo. Muitos países vacinam rotineiramente as populações suínas contra este vírus.

Para os humanos, este ano, já há vacina liberada para uso e o Ministério da Saúde definiu o calendário completo para vacinação contra esta enfermidade, e se estima que 91milhões serão vacinados no Brasil. Ela será gratuita, e será dividida em cinco fases conforme o público alvo. Veja tabela abaixo:

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE A (H1N1) 2010 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

8 a 19 de março


Profissionais da Saúde


Médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam na investigação epidemiológica.

8 a 19 de março


Povos indígenas


População que vive em aldeias. A vacinação será realizada em parceria com a Funasa (Fundação Nacional de Saúde).

22 de março a 2 de abril


Gestantes


Mulheres grávidas em qualquer período de gestação. As mulheres que engravidarem depois de 2 de abril podem tomar a vacina até 21 de maio.

22 de março a 2 de abril


Pessoas com problemas crônicos com até 60 anos de idade

Serão vacinadas as pessoas com os seguintes problemas:
• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).

22 de março a 2 de abril


Crianças entre seis meses e dois anos de idade incompletos (23 meses).


Elas devem receber meia dose da vacina e, depois de 21 dias, poderão tomar a outra meia dose.

5 a 23 de abril


População de 20 a 29 anos


Qualquer pessoa nessa faixa etária.

24 de abril a 7 de maio


Idosos com problemas crônicos (mais de 60 anos de idade).


O período coincide com a vacinação de idosos para a gripe comum. Quando eles forem tomar a vacina, receberão também imunização contra o vírus influenza A (H1N1) caso tenham algum destes problemas:

• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).

10 a 21 de maio


População de 30 a 39 anos


Qualquer pessoa nessa faixa etária.

O Ministério da Saúde definiu o grupo acima baseado na vulnerabilidade de desenvolver a doença e não recomenda para o pessoal fora destes grupos. A imunização inicia dia 8 de março. Pessoas alérgicas à ovo não poderão ser vacinadas assim como pessoas que tenham desenvolvido Síndrome de Guillan-Barré após vacinação.

Não há problemas em ingerir carne de porco ou produtos derivados dela (salame, por exemplo).

A doença não é contraída desta forma.

Para as pessoas que lidam diariamente com porcos, recomenda-se a prática de uma boa higiene, essencial sempre em todo contato com animais, especialmente durante abate, pós-abate e manuseio para prevenir exposição a estes agentes de doença. Animais doentes ou que tenham morrido de doença não devem ser processados nos abatedouros, e as autoridades competentes devem ser informadas sobre quaisquer eventos relevantes.

Para protecão pessoal devem ser utilizadas algumas medidas preventivas:

evitar contato íntimo com pessoas que não estejam bem e que tenham febre ou tosse;
lavar as mãos com água e sabão frequentemente e quando necessário;
manter hábitos saudáveis como se alimentar corretamente, realizar atividades fisicas e manter sono adequado.

Se houver uma pessoa doente na mesma casa:
deixar um aposento separado para o doente. Se isso não for possível, este deve manter-se a uma distância de 1 metro pelo menos dos outros;
deve-se cobrir boca e nariz ao entrar em contato com o doente. Máscaras podem ser usadas com esta finalidade e depois dispensadas;
lavagem de mãos após contato com o doente;
não compartilhar utensilios como copos, toalhas, alimentos ou objeto de uso pessoal;
deixar o local onde o doente está bem arejado. Deixar portas e janelas abertas para circular o ar;
manter os utensílios domésticos limpos;
O doente deverá também cobrir a boca e nariz com lenço ao tossir e espirrar. A lavagem de mãos deve frequente e, principalmente, após tossir ou espirrar será importante para prevenir o contágio de outras pessoas. Por essa mesma razão, durante a doença, recomende familiares e amigos para que não visite o doente.

As pessoas devem se manter atualizadas sobre o problema através de boletins da OMS.

Como se trata?

A maioria dos casos de gripe suína se recuperam completamente da doença sem a necessidade de suporte hospitalar ou de antivirais. Alguns casos ocorridos nos Estados Unidos de gripe suína em humanos foram sensíveis ao uso de oseltamivir e zanamivir, mas, resistentes à amantadina e remantadina. Ou seja, estes últimos não foram eficazes. Entretanto, ainda não existem informações suficientes que recomendem o uso rotineiro de antivirais nos casos de gripe suína. Há relatos de depósitos destes antivirais pelo governo em caso de necessidade e vários laboratórios da Europa e da America do Norte têm permissão para produção de tais medicações. Existem relatos de sucesso usando oseltamivir em tempo hábil (dentro de 48h após início dos sintomas) mesmo em casos graves. O doente deverá ficar em casa, afastado do trabalho ou escola e evitar locais com acúmulo de pessoas durante a doença. Repouso e manter boa hidratacão também será importante durante sua recuperação.


Gripe suína
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Saiba tudo sobre gripe suína. Quais os sintomas, como se prevenir, vacina e tratamentos conhecidos.

Gripe suína virusO Banco de Saúde está reunindo aqui as principais informações sobre a gripe suína. Todos os dados são revisados por nosso editorial médico e buscam manter a população a par das medidas necessárias para proteger sua saúde.

A gripe suína encontra-se em estágio de transmissão sustentada no Brasil, mas não existe motivo para alarmismo, já que a estrutura do vírus permanece a mesma, mantendo o mesmo potencial de infecção e letalidade em torno de 0,5%.

* O que é gripe suína?
* Quais são os sintomas da gripe suína?
* A gripe suína é uma doença grave?
* O que uma pessoa que suspeita estar com gripe suína deve fazer? Quando deve marcar uma consulta médica?
* Como a gripe suína se espalha? Através do ar?
* Como a gripe suína é tratada?
* Existe uma vacina que combate a gripe suína?
* É arriscado comer carne de porco?
* O que eu posso fazer para me informar?
* Quais as medidas de prevenção ao se visitar áreas afetadas?
* Já existiram surtos anteriores de gripe suína?
* O que quer dizer pandemia?
*O que é gripe suína?

Como as pessoas, os porcos podem pegar influenza (gripe), mas os vírus que os atacam não são os mesmos que adoecem os seres humanos. Gripe suína, geralmente, não afeta as pessoas, e os raros casos que aconteceram no passado foram com pessoas que tiveram contato direto com suínos.

Porém, o surto atual de gripe suína é diferente. É causada por um novo vírus da gripe suína (H1N1), uma espécie de mutação que se propagou a partir de pessoa para pessoa, e isso está acontecendo entre quem não teve qualquer contato com suínos.
Quais são os sintomas da gripe suína?

Os sintomas da gripe suína são semelhantes aos de uma gripe comum, e incluem febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dores de cabeça, calafrios e fadiga. Algumas pessoas infectadas têm relatado diarréia e vômitos.

Estes sinais podem também ser causados por muitas outras doenças, logo, apenas a análise dos sintomas não podem diagnosticar a gripe suína, apenas exames laboratoriais. Como diferenciar entre gripe comum e gripe suína?
A gripe suína é uma doença grave?

Os casos de gripe suína estão bastante variados. Enquanto no México pessoas morreram ou estão em estado grave, alguns casos nos Estados Unidos são de gravidade média. No Brasila a taxa de letalitade permanece em torno de 0,5%.

Mas isso pode mudar. O vírus pode se transformar, e se tornar mais ou menos perigoso.

Cientistas estão atentos, analisando o vírus para tentar prever o que irá acontecer futuramente, mas especialistas advertem que é difícil prever quando e como o vírus da gripe irá mudar.
O que uma pessoa que suspeita estar com gripe suína deve fazer? Quando deve marcar uma consulta médica?

Quem está com sintomas da gripe suína deve ficar em casa, e, quando tossir ou assoar o nariz, cobrir a boca e o nariz com um lenço. Após descartar o lenço, deve lavar as mãos cuidadosamente. Essas medidas podem prevenir a propagação da doença.

Consultas médicas devem ser marcadas o mais rápido possível por quem apresenta sintomas, principalmente se a pessoa esteve recentemente em alguma área de risco, ou após contato com alguém que esteve.

O médico não pode determinar se uma pessoa está ou não com gripe suína apenas observando sintomas, mas ele está habilitado para realizar exames laboratoriais que serão enviados para departamentos de saúde aptos para detectar a doença. Os exames estão sendo realizado somente em casos graves.

Reconheça os sintomas de gripe suína aqui.
Como a gripe suína se espalha? Através do ar?

O novo vírus da gripe suína espalha-se de maneira semelhante à gripe comum. Você pode se contaminar entrando em contato direto com uma pessoa doente ou após coçar os olhos, boca e nariz depois de tocar algum objeto que ela tocou recentemente, por exemplo. Por isso, lavar as mãos deve se tornar um hábito, mesmo entre quem não está doente.

Pessoas infectadas podem começar a propagar o vírus um dia após o aparecimento dos sintomas, e por sete dias após ficar doente, de acordo com o Centers for Disease Control (CDC).

O vírus da gripe suína pode se espalhar pelo ar se uma pessoa infectada tossir ou espirrar sem cobrir o nariz e a boca.
Como a gripe suína é tratada?

O novo vírus da gripe suína é sensível às substâncias fosfato de oseltamivir e zanamivir. O CDC informou que medicamentos para prevenir ou tratar a gripe suína são mais eficazes quando tomados dentro das primeiras 48 horas em que os sintomas foram percebidos. Mas nem todos necessitam desses medicamentos, muitas das primeiras pessoas nos Estados Unidos com casos confirmados de gripe suína se recuperaram sem tratamento. O Department of Homeland Security liberou 25% do seu estoque de medicamentos que combatem a gripe suína.

Especialistas de saúde têm solicitado que as pessoas não façam estoques dessas substâncias e não se auto-mediquem.
Existe uma vacina que combate a gripe suína?

A Organização Mundial de Saúde e diversos laboratórios farmacêuticos estão pesquisando sobre o vírus e já existem vacinas disponíveis.

No Brasil a vacinação será feita nos postos de saúde focando as populações de risco.

Saiba tudo sobre a vacina de gripe suina.

É arriscado comer carne de porco?

Não. A carne de porco não pode transmitir gripe suína, já que a alta temperatura necessária para preparar o alimento mata o vírus.
O que eu posso fazer para me informar?

Acompanhe o que está acontecendo na sua cidade, no seu país, e no mundo.

Departamentos de saúde de onde você vive, e de outros lugares, estão sempre disponibilizando informações importantes a respeito da gripe suína, e do quanto a doença está se propagando. Você também pode ligar para o Disque Saúde - 0800 61 1997, a Central de Teleatendimento do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS, para receber informações sobre doenças e registrar reclamações, denúncias e sugestões.

Não entre em pânico, mas tenha em mente que medidas preventivas são sempre úteis.
Quais as medidas de prevenção?

* Usar máscaras cirúrgicas descartáveis durante toda a permanência em locais com aglomeração de pessoas e pouca ventilação pode ajudar a evitar o contágio, mas não é 100% eficaz.
* Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.
* Evitar locais com aglomeração de pessoas.
* Evitar o contato direto com pessoas doentes.
* Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
* Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
* Lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir ou espirrar.
* Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países.
* Não usar medicamentos sem orientação médica

Já existiram surtos anteriores de gripe suína?

Sim. Houve um surto gripe suína em Fort Dix, Nova Jersey, em 1976, entre militares. Durou cerca de um mês e desapareceu misteriosamente, tal como apareceu. Uma pessoa morreu entre as 240 que foram infectadas.

A gripe suína que se espalhou em Fort Dix foi um tipo da H1N1. Essa variação também foi responsável pela catastrófica pandemia de 1918-1919, que resultou em milhões de mortes.
O que quer dizer pandemia?

A Organização Mundial da Saúde declarou a gripe suína como uma pandemia. A elevação da classificação da gripe suína para o nível seis que indica que sua incidência passou a afetar um número maior de países, 74 no total, com 27.737 infectados pelo vírus AH1N1 e 141 mortes.

Aids

AIDS

Sinônimos:

SIDA, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

O que é?

Doença infecciosa causada pelo vírus da imunodeficiência humana, que leva a uma perda da imunidade progressiva resultando em infecções graves, tumores malignos e manifestações causadas pelo próprio vírus.

Como se adquire?

A contaminação acontece através:
de relações sexuais,
do uso de droga injetável onde se dividem seringas com sangue contaminado,
de transfusões de sangue, durante a gravidez ou pelo leite materno,
da doação de órgãos ou sêmen infectado,
da inseminação artificial e
da exposição a material contaminado entre trabalhadores da área de saúde.

O período de incubação varia de semanas a meses. Em geral em até um ano já surgem alguns sintomas da doença.

O que se sente?

A evolução da doença pode ser dividida em três fases:
Infecção aguda:

surge algumas semanas após a contaminação, com febre, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares pelo corpo, ínguas e manchas na pele que desaparecem após alguns dias;
Infecção assintomática:

tem duração variável, de meses a anos;
Doença sintomática:

manifestação mais grave da doença, onde a pessoa vai perdendo sua imunidade e vão surgindo doenças oportunistas, tumores raros e formas graves de doenças tropicais no Brasil.

Como se faz o diagnóstico?

São feitos exames de sangue específicos para a detecção do vírus ou de seus anticorpos.

O aparecimento de anticorpos detectáveis por exames de sangue ocorre num período de seis a 12 semanas da infecção inicial.

Como se trata?

Nos últimos anos foram obtidos grandes avanços no conhecimento da infecção pelo HIV: várias drogas foram desenvolvidas e se mostraram eficazes para o controle da doença, diminuindo sua progressão e levando a uma diminuição das doenças oportunistas, a uma melhora na qualidade de vida e, principalmente, numa maior sobrevida.

Cabe ressaltar que ainda nenhuma droga pode erradicar a doença, mas sim, controlá-la e isso só é possível se o paciente estiver tomando todas as medicações.

O abandono de tratamento e o uso incorreto das medicações são os maiores causadores do elevado número de óbitos.

Como se previne?
O mais importante é a informação e educação visando a prática de sexo seguro, diminuindo o número de parceiros e incentivando o uso de preservativos.
Todo o sangue para ser transfundido deve ser obrigatoriamente testado e a exclusão de doadores de risco aumenta a segurança da transfusão.
Quem usa droga injetável deve lavar a seringa com água sanitária e água corrente após outra pessoa ter usado.
Instrumentos cirúrgicos devem ser desinfectados e esterilizados e os materiais descartáveis devem ser acondicionados em caixas apropriadas para evitar acidentes.
O HIV é muito sensível aos métodos de desinfecção e esterilização e é inativado por produtos químicos específicos e pelo calor, mas não por irradiação ou raios gama.
A transmissão de gestantes para seus filhos é muito diminuída com o uso de medicação anti-retroviral.

O que é AIDS?

É a forma mais grave da infecção pelo vírus da deficiência imunológica humana (HIV), gerado pelo enfraquecimento do sistema de defesa do organismo.

Como funciona a infecção por HIV?

O vírus entra no corpo. E ataca os glóbulos brancos (linfócitos T4), que são muito importantes na defesa imunológica do organismo. Esta situação pode se prolongar meses ou anos, sem nenhum sinal aparente da doença. Nosso organismo já está infectado pelo HIV mas a doença ainda não se manifestou. Pessoas neste estágio de infecção são chamadas de "soropositivos, assintomáticos", e podem infectar:

* os parceiros sexuais;
* aqueles ou aquelas com quem compartilhamos o uso de seringa;
* a mulher grávida pode passar para a criança.

Às vezes o vírus - por razões ainda mal conhecidas - pode se tornar "ativo", se reproduzindo dentro de T4 e liberando uma grande quantidade de vírus infectando outros linfócitos T4 (glóbulos brancos). Quando um número importante de células T4 são destruídas por conseqüência da infecção pelo vírus, as defesas imunitárias do organismo se debilitam. É nesse momento que aparecem os sintomas da doença:

* febre persistente, diarréia prolongada, erupções cutâneas;
* emagrecimento sem causa aparente;
* infecções "oportunistas" devido à multiplicação de germes com os quais normalmente vivemos sem perigo;
* câncer de pele (sarcoma de Kaposi);
* gânglios.

O que quer dizer "ser soropositivo"?

Quer dizer que a pessoa é portadora do vírus e que o organismo fabricou um mecanismo de defesa: os anticorpos. São esses anticorpos que são detectados no teste.
A "soropositividade" apenas mostra a presença do vírus no organismo; não significa estar doente com a AIDS. Na maioria das vezes o soropositivo não apresenta nenhum sinal da doença.

O que quer dizer "soroconversão"?

Este ponto é muito importante. Uma pessoa pode estar com o vírus e apresentar um teste negativo. Por quê? O teste sempre mostra os anticorpos reagindo ao vírus, e não o vírus propriamente. Se o organismo não teve tempo de fabricar estes anticorpos, não vai aparecer nada no teste. O período de fabricação de anticorpos suficientes para serem detectados no teste é de aproximadamente 3 meses (para a maioria das pessoas). Isto é "soroconversão".

A partir de que momento passamos do estágio de "soropositivos" para a doença AIDS?

Após um período que dura geralmente muitos anos. Os vírus que "dominam" nas células acordam e destroem progressivamente o sistema de defesa do organismo. O debilitamento das defesas imunológicas acarreta a aparição de alguns dos sintomas já mencionados.

Ser "soropositivo" significa que vamos obrigatoriamente desenvolver a AIDS?

A evolução da infecção pelo HIV não é a mesma para todos. Alguns indivíduos são "soropositivos" há muitos anos e continuam aparentemente bem.
Na maioria dos casos, a doença AIDS só aparece num período de 8 a 10 anos. Estas estimativas variam na medida em que conhecemos melhor a doença e seus tratamentos. Parece que certos elementos apressam o aparecimento da doença:

* a recontaminação do indivíduo pelo HIV;
* a infecção simultânea por outros germes.

Poderiam também existir fatores desconhecidos, como a virulência maior ou menor do HIV.

Como se transmite o vírus?

O vírus está presente em líquidos secretados pelo organismo de pessoas contaminadas: sangue, esperma, e secreções vaginais. Só nestes três casos ocorre a transmissão.
O vírus está em outros líqüidos (saliva, lágrimas, urina e suor), mas a quantidade é tão pequena que não apresenta riscos de transmissão.
A transmissão só é possível se existe penetração do líqüido contaminado no organismo sadio. Devem se cumprir obrigatoriamente 2 condições:
a) O vírus tem que estar em quantidade suficientemente importante no líqüido contaminante.
b) O vírus tem que encontrar uma porta de entrada para penetrar no organismo. As portas de entrada podem ser lesões das mucosas (genital, anal, bucal) ou lesões de pele.

Em que casos é possível a transmissão?

* Transmissão sangüínea: troca de seringas em caso de toxicomania, por via intravenosa (picadas) e transfusões de sangue recebidas até junho de 1987 (até esta data não existia a obrigatoriedade de testes anti-HIV nos bancos de sangue).
* Transmissão sexual: esperma, mas também líqüido prostático, secreções vaginais e sangue menstrual.
* As práticas que colocam em contato mucosas com secreções genitais contaminadas são de alto risco.
* Transmissão feto-materna: durante a gravidez, através da placenta, ou durante o parto.

O que não pode contaminar:

* Como já informamos, a saliva, lágrimas, suor, urina; não são contaminantes já que tem o vírus em pouca quantidade. Nunca houve um caso de transmissão por estes líqüidos, inclusive nas famílias que convivem com "soropositivos".

O que é possível, porém raro:

* Os contatos boca-sexo podem ser contaminantes, se existir contatos entre secreções sexuais e úlceras bucais.
* Aleitamento materno de uma mãe "soropositiva" pode ser uma fonte de contaminação.


A TRIAGEM

Como saber se somos "soropositivos"?

Fazendo um teste anti-HIV a partir de uma coleta de sangue. A presença de anticorpos específicos é a prova da infecção pelo vírus.

Por que procurar saber se somos "soropositivos"?

* Evitar a recontaminação, isto é, contaminações repetidas por HIV ou outras infecções que aceleram a passagem e a evolução para a doença AIDS.
* Ter acompanhamento médico regular. Um tratamento precoce retarda a evolução para a doença e permite tratar as infecções para evitar complicações graves. Ter acesso à profilaxia primária das infecções mais freqüentes, aumentando deste modo a sobrevida.
* Tomar todas as precauções necessárias para não contaminar os parceiros sexuais.
* Evitar a gravidez com conhecimento de causa, evitando ficar grávida ao saber que é "soropositiva".

O teste anti-HIV pode ser pedido por um médico, mas não pode ser feito em nenhum caso sem o consentimento da pessoa.


O HIV E A VIDA COTIDIANA

Existem riscos de contaminação na vida cotidiana?

Não. O vírus não se transmite pelo ar, nem por via subcutânea, nem por saliva, nem por lágrimasss, nem por suor ou urina.

* Então não precisamos temer contatos como: dar a mão, beijo, lágrimas, talheres mal lavados, comer junto com um "soropositivo", lençóis, telefones públicos, transportes comunitários, cinemas, quadras esportivas, escolas, local de trabalho, visitas a hospitais ou a médicos.
* Os desinfetantes clorados utilizados nas instalações públicas são eficazes para destruir o vírus (piscinas, duchas, banheiros).

Podemos nos contaminar por atos médicos ou paramédicos?

As consultas médicas, a acupunturistas ou a dentistas são sem riscos, já que eles aplicam medidas de higiene. Quando são tomadas as precauções (esterilização ou utilização de material descartável), não se deve ter medo de tatuagens ou furos nas orelhas. Se recomenda ter certeza que a desinfecção praticada é adequada. Não existe risco com instrumentos de cabeleireiro e manicure, desde que o material de desinfecção também seja desinfetado com cândida ou Q-boa.

O sangue de menstruação nos banheiros públicos pode ser contaminante?

Poderia ser, mas seria necessário que o sangue entrasse diretamente em contato com mucosas ou feridas cutâneas.
Eliminamos facilmente esse risco respeitando as regras de higiene na utilização de banheiros públicos:

* Evitar sentar diretamente no assento;
* Lavar as mãos com água e sabão na saída.

Se a tampa do vaso sanitário estiver suja de sangue, a limpeza com detergentes clorados (Cândida) é suficiente para garantir uma desinfecção satisfatória.

Os animais domésticos podem transmitir o vírus?

Não. O vírus da AIDS não se desenvolve nesses animais.

Podemos ser contaminados por uma picada de inseto?

Não. Não existe nenhum caso de contaminação por esta via.

A mordida de uma pessoa "soropositiva" representa algum risco?

Não. Seria necessário uma circunstância excepcional: para que a mordida seja perigosa, deve ser profunda até o sangramento e a pessoa contaminada deve ter também sangue na boca.

Não existe nenhum risco na vida cotidiana. As regras de higiene habituais são suficientes. Como, por exemplo, não compartilhar a mesma escova de dentes ou aparelho de barbear.


O HIV E A VIDA SEXUAL

Como podemos nos contaminar?

Todo ato sexual com um parceiro portador do vírus pode ser contaminante, desde que exista penetração vaginal ou anal.
O HIV está presente:

* No homem: no esperma e também nas secreções prostáticas (líqüido seminal) que existe antes da ejaculação.
* Na mulher: nas secreções do colo uterino e da vagina, assim como no sangue menstrual.

A contaminação sexual pode ocorrer nos relacionamentos entre homem e mulher (relacionamento heterossexual) e nas relações entre homens (relacionamento homossexual).

Quais são as práticas de risco?

Toda prática sexual sem a proteção de uma camisinha é de risco.
A penetração anal (sodomia) é uma prática de alto risco tanto para o homem quanto para a mulher. A mucosa anal é facilmente traumatizada por uma penetração.
Na penetração vaginal o risco de contaminação é maior se ela for acompanhada por gestos suscetíveis de provocar feridas. O risco de contaminação é maior para as mulheres do que para os homens, na medida que a penetração fere mais facilmente a mucosa vaginal que a do pênis. O risco aumenta se a mucosa estiver irritada pela presença de uma doença venérea, ou durante a menstruação.
Nos contatos boca-sexo masculino (felatio), boca-sexo feminino (cunilingus) e boca anus (anulingus), o risco de contaminação é mal conhecido. Existe porém um risco porque as secreções sexuais contaminadas podem entrar em contato com uma ferida na boca.

O que chamamos de parceiros de risco?

Não existem parceiros de risco, mas pessoas com comportamento de risco. (contatos sexuais sem proteção, multiplicidade de parceiros, uso de droga por via endovenosa). Como não conhecemos sempre os comportamentos de nossos parceiros, é necessário adotar, em todos os casos, medidas de prevenção (uso de camisinha e não dividir seringas, por exemplo).

Podemos ser contaminados por um único contato sexual?

Sim. Um único contato não protegido é suficiente, na medida em que não podemos nunca afirmar que o parceiro não está contaminado. A multiplicidade de parceiros multiplica os riscos de exposição ao vírus.

O beijo profundo pode ser contaminate?

Não. Não existe nenhum caso de contaminação conhecida por esta via. Em um beijo amoroso existe intercâmbio de saliva, mas a saliva não contém vírus suficiente para contaminar.


PREVENINDO A CONTAMINAÇÃO POR VIA SEXUAL

Como avaliar os "riscos" representados por um parceiro?

Não existe nenhum meio de quantificar os riscos com certeza. A utilização de uma camisinha é o único caminho para eliminar os riscos de uma contaminação. Quando a relação é estável, a realização do teste de triagem feito pelos dois parceiros pode permitir pensar no abandono da camisinha.

Pode haver contaminação por um estupro?

Sim, se o agressor for "soropositivo" e o estupro provocar lesões nas vias genitais que favorecem a penetração do vírus. É recomendável que a vítima faça um teste o mais rápido possível (para demonstrar que não tinha nada antes do estupro) e outro teste 3 meses mais tarde, a procura de uma possível contaminação.

A grande maioria das pessoas foram contaminadas através do relacionamento sexual.

* O parceiro contaminante pode demonstrar que é "soropositivo".
* Todo relacionamento sexual não protegido representa riscos de contaminação.

O que é "safe sex" ou "sexo seguro?

É o conjunto de práticas que permitem ter relações sexuais evitando os riscos da contaminação. Alguns exemplos:

* Recorrer a prática sem risco tais como as carícias e masturbação mútuas, já que a relação amorosa não se resume na penetração;
* Utilização sistemática de camisinha nas práticas sexuais de risco (penetração anal e vaginal).

Existem outros meios, além da camisinha, para se proteger?

Não. Atualmente, se a escolha for ter relações sexuais com penetração, a camisinha é o único meio de prevenção existente.


O HIV E O SANGUE

Como é a contaminação através do sangue?

Pode dar-se de 3 maneiras:

* Por injeções intravenosas com material contaminado;
* Por transfusões de produtos sangüíneos, anteriores a 1987;
* Excepcionalmente, por picadas ou ferimentos acidentais com objetos sujos com sangue contaminado. Não existem mais de 30 casos em todo o mundo desde o começo da epidemia por este tipo de contaminação.

Por que os toxicômanos por via intravenosa são particularmente expostos à contaminação pelo vírus?

A transmissão do vírus se faz através de agulhas e seringas sujas de sangue. Ninguém se injeta drogas "pesadas" sem ter sido iniciado. E o intercâmbio de seringas é, freqüentemente, parte do ritual de iniciação. Além do mais, a utilização de substâncias que modificam a vigilância pode nos deixar indiferentes às medidas de prevenção. Falando claro: quando alguém fica "doidão", os cuidados ficam quase sempre nulos.

Existem atualmente riscos de transmissão do vírus devido a uma transfusão?

Desde 1987 os testes de triagem para HIV são obrigatórios em todos os doadores de sangue. Somente os negativos são utilizados para transfusão. Em razão do período de soroconversão, o risco não pode ser completamente descartado, já que um doador recentemente infectado pode ter um teste ainda negativo. O risco residual é mínimo e a eventualidade da transmissão do vírus seria excepcional. Para diminuí-la ainda mais, os médicos estão limitando a prescrição de transfusão à indicações indispensáveis.


PREVENINDO A CONTAMINAÇÃO POR VIA SANGUÍNEA

Como evitar o risco mínimo da transfusão de sangue ou seus derivados?

Através da autotransfusão, que é uma transfusão a partir de seu próprio sangue. Podemos recorrer à autotransfusão quando uma intervenção cirúrgica pode ser prevista com antecedência. A pessoa armazena seu próprio sangue nos dias precedentes à cirurgia.

O que é transfusão parental?

Quando recorremos a um doador da nossa própria família. Necessitamos encontrar um doador compatível, o que não é sempre possível.

Dengue

DENGUE

Características
Também conhecida como “febre quebra-ossos”, a dengue é uma doença febril causada por vírus da família dos flavivírus. Existem 4 tipos de vírus da dengue- Den1, Den2, Den3 e Den4, sendo que o tipo 4 não circula no Brasil. Os quatro tipos podem causar tanto a forma clássica como a forma hemorrágica da doença.

Localização
A doença pode ser encontrada em aproximadamente 100 países das Américas, África, Ilhas do Pacífico, Ásia e Mediterrâneo (mapa).

Transmissão
O vírus da dengue pode ser transmitido pela picada de 2 espécies de mosquitos: Aedes aegypti ou Aedes albopictus. O Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela. O mosquito apresenta manchas brancas no corpo, pica durante o dia (principalmente ao amanhecer e no fim da tarde) e vive nas proximidades ou interior de casas e prédios. As fêmeas necessitam de sangue para amadurecer seus ovos, por esse motivo somente elas picam e, com isso, podem transmitir a doença.

Sintomas
Febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, nos ossos e articulações, vômito, aparecimento de manchas vermelhas na pele, coceira, cansaço e perda de apetite, ocorrência de pequenos sangramentos (nariz, gengiva).

Dengue hemorrágica
Forma mais grave da doença. Apresenta inicialmente os mesmos sintomas da dengue comum, mas quando a febre cede pode ocorrer diminuição da pressão sanguínea, sangramentos, fortes dores abdominais, sonolência, agitação, confusão mental, tonteiras, pele fria e úmida. A dengue hemorrágica pode ocorrer mesmo em quem tem a doença pela primeira vez.

Prevenção
A fêmea do mosquito coloca seus ovos próximos à superfície de águas limpas (água limpa, para os mosquitos, significa água sem óleo e sem detergente) e paradas. Quando chove, o nível da água sobe e entra em contato com os ovos, que eclodem. Dependendo da temperatura ambiente e da disponibilidade de nutrientes, a larva dá origem a um mosquito adulto em aproximadamente uma semana. Por isso, não se deve acumular água em vasos de plantas, pneus, garrafas, e outros recipientes. Reservatórios de água, como caixas d'água, cisternas e piscinas, mantidos na sombra, devem estar sempre tampados. O fumacê mata os mosquitos adultos, porém não acaba com os ovos. Além disso, os mosquitos tornam-se resistentes ao produto que, assim, deixa de produzir o efeito desejado e passa a funcionar como fator de desequilíbrio ecológico, pois mata outros tipos de insetos e até mesmo passarinhos. Não existe vacina para dengue.

Que é Dengue?
O dengue é uma doença infecciosa causada por um virus da família dos Flavivirus e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti que também transmite a febre amarela.

O mosquito Aedes aegypti
O nome Aedes aegypt deriva do Grego e do Latim. AEDES é de origem grega e quer dizer desagradável, odioso enquanto AEGYPTY é de origem latina e significa do Egito. Pronuncia-se aédes egiptchi

Aedes aegypti


Sintomas da Dengue

* febre alta, muitas vezes passando dos 40 graus, e que demora vários dias;
* dor de cabeça, dor nos olhos, nos músculos, nas juntas,
* manchas avermelhadas por todo o corpo
* as vezes pode ocorrer sangramento da gengiva e do nariz;
* falta de apetite e fraqueza.
* apatia, istoé, o doente fica sem vontade para nada.

Dengue Hemorrágica
Os sintomas iniciais da Dengue Hemorrágica são os mesmos do dengue comum. A diferença é que, quando a febre acaba, começam a surgir sangramentos, a pressão cai, os lábios ficam roxos e a pessoa, além de sentir fortes dores no abdômen, alterna sonolência com agitação. O dengue hemorrágico é muito perigoso e pode levar à morte.

Quando há suspeita de Dengue
A pessoa com suspeita de dengue deve procurar o serviço médico de saúde. Para auxiliar o médico no diagnóstico diga-lhe o que está sentindo, bem como se você viajou recentemente para alguma região afetada pela dengue, se alguém na família ou na vizinhança tem ou teve dengue ou se apresenta os sintomas da doença.

Prevenção da Dengue
A prevenção da dengue baseia-se em contorle do mosquito, dos focos de proliferação do mesmo, em especial na água parada.

Ajuda ao Fiscal da Saúde Pública
O Ministério da Saúde do Brasil, envia a sua casa fiscais para verificar se em sua residência há focos de proliferação do mosquito da dengue. Ao receber o fiscal verifique se ele possui identificação, pois elementos mal intencionadas podem se fazer passar por fiscais para praticar assaltos e roubos.
Receba bem o fiscal e responda suas perguntas. Não tenha pressa. Informe ao fiscal há quanto tempo, se for o caso, foi feita uma vistoria em sua casa. Mantenha guardadas as fichas de visita.

Ajude o fiscal a andar por sua residência e/ou quintal. Informe-o sobre a presença de animais, poços, cercados e outras coisas que possam atrapalhar a vistoria. Não diga ao fiscal que esta ou aquela parte do seu quintal ou pátio não tem foco de contaminação e que não há por que se preocupar, você pode estar enganado. Não imponha restrições ao fiscal fazer seu trabalho. Se possível, permita e facilite que todas as partes da casa sejam vistoriadas.